A dietista Kathleen Garcia-Benson alertou para o risco associado ao consumo de alimentos que contenham açúcar adicionado, hidratos de carbono refinado e gorduras nocivas.
Sobre o açúcar adicionado, explicou que pode levar a picos rápidos de açúcar no sangue, contribuindo para condições de saúde que aumentam o risco de declínio cognitivo." Para proteger a saúde do cérebro, é importante dar prioridade a níveis equilibrados de açúcar no sangue e a alimentos ricos em nutrientes que beneficiem todo o organismo", sublinhou a responsável, mencionada pelo jornal Daily Express.
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"Os açúcares adicionados decompõem-se rapidamente no sistema digestivo, levando a picos rápidos nos níveis de açúcar no sangue." E, explicou, "embora isso possa ser útil em determinadas situações, como quando um atleta está a treinar, o consumo frequente em repouso pode levar à resistência à insulina e ao aumento da inflamação, aumentando o risco de declínio cognitivo".
Kathleen admite que os alimentos com baixo teor de nutrientes possam ser consumidos pontualmente. "Os problemas surgem quando começam a causar mais danos do que benefícios no funcionamento do corpo."
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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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