"A resposta é não. Através da avaliação em contexto de consulta, o médico dentista irá determinar se é necessário proceder ou não à extração dos dentes do siso e se basta apenas a vigilância." Quem o diz é a médica dentista Marta Rocha.
A especialista esclarece que, "mesmo quando os dentes do siso já estão completamente erupcionados, há alguns sinais que podem indicar que devem ser removidos antes que provoquem problemas mais graves: cárie dentária ou destruição de algum dos dentes adjacentes; inchaço ou edema facial; dor; e inchaço na gengiva que circunda o dente do siso (chamada pericoronarite)".
"Também é possível que o dente do siso esteja apenas parcialmente erupcionado - algo que pode ocorrer quando este não tem espaço na boca para erupcionar completamente - ou que não erupcione de todo (dente incluso). Quando o dente do siso está incluso e não permite fazer uma correta higiene oral, é aconselhável que seja removido", refere também. Por outro lado, "quando o dente nasce numa posição correta e funcional, habitualmente não é necessário 'arrancá-lo'."
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"A presença de dor no maxilar superior ou inferior pode ser um dos sintomas comuns de que os dentes do siso estão a causar problemas. Outros sinais a estar atento são a sensação de pressão na zona de trás da boca, gengiva sensível, inchada e inflamada na zona circundante", acrescenta.
Ainda assim, a médica ressalva que "a ausência de dor não significa que está tudo bem com o dente do siso". "É possível que não manifeste qualquer tipo de sintomas, daí que seja tão importante a vigilância pelo médico dentista."
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