A perda de olfato pode ser um sinal de alerta para 139 condições de saúde, como sugerem investigadores da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos.
Alzheimer, Parkinson, síndrome de Tourette, cancro da cabeça e pescoço, doença de Crohn, asma, alergias, doença renal, disfunção erétil, fibromialgia, perda de memória devido ao envelhecimento, Covid-19 longa, anorexia nervosa, epilepsia, enxaquecas, esquizofrenia narcolepsia, esquizofrenia, psicose, depressão pós-parto, Tinnitus (zumbido), dor de cabeça e menopausa. Estas são algumas das condições apontadas pelos autores do estudo publicado na revista Frontiers in Molecular Neuroscience.
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Os cientistas dividiram as doenças em três categorias: problemas neurológicos (relacionados com o cérebro e o sistema nervoso), somáticos (que afetam todo o corpo) e quadros congénitos/hereditários (presentes desde o nascimento ou hereditárias). A inflamação é comum a todas.
No estudo é ainda sugerido que o enriquecimento olfativo pode ser uma resposta para mitigar a inflamação. "Se a perda olfativa aumenta o risco de desenvolver essas condições médicas ou ter os sintomas das condições, então pode ser possível prevenir o início dos sintomas dessas condições. Estudos mostram que o enriquecimento olfativo melhora o desempenho da memória em adultos saudáveis e há melhorias ainda maiores encontradas para adultos com demência. Esses benefícios podem ser mediados pela redução da inflamação", escrevem os investigadores.
Michael Leon, o principal autor do estudo e professor da Universidade da Califórnia Irvine, referiu que a equipa de investigadores havia descoberto anteriormente que o enriquecimento olfativo pode melhorar em 226% a memória de adultos mais velhos. "Agora sabemos que aromas agradáveis podem diminuir a inflamação, potencialmente apontando para o mecanismo pelo qual tais aromas podem melhorar a saúde do cérebro", diz em comunicado.
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