Um novo estudo, realizado por investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Zhejiang, na China, sugere que as redes sociais podem ter um efeito positivo na saúde cerebral, especialmente em pessoas na meia-idade. Os cientistas chegaram a esta conclusão depois de acompanharem a dados de saúde de 12 mil voluntários ao longo de uma década.
O artigo científico, publicado no Journal of Medical Internet Research, refere que "o uso da Internet tem o potencial de desacelerar o declínio cognitivo relacionado com a idade, de melhorar a atenção, as habilidades psicomotoras e aumentar a reserva cognitiva".
"Entre os dispositivos digitais usados para o acesso à Internet, os telemóveis mostraram um maior nível de proteção cognitiva em relação aos computadores", acrescentam os autores do estudo.
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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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