É uma das dietas mais elogiadas pelos seus diversos benefícios e, agora, um novo estudo, publicado na revista Gut Microbes Reports, vem sugerir que também faz bem à memória. A investigação, feita por especialistas da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, apontou a influência positiva da dieta mediterrânica no microbioma de bactérias intestinais, o que pode, indiretamente, melhorar a saúde cerebral, de acordo com testes realizados em ratos jovens (cuja idade equivale a 18 anos humanos).
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Os ratos que aderiram à dieta mediterrânea, rica em peixe, frutas, vegetais, nozes e sementes, apresentaram melhores resultados em testes de memória e aprendizagem, feitos ao longo de 14 semanas. Demonstraram ainda uma maior capacidade de adaptação a novas informações, depois de as suas gaiolas terem sido alvo de mudanças.
"Estas descobertas sugerem que a dieta mediterrânica pode ser um recurso promissor para melhorar o desempenho escolar em adolescentes ou a produtividade no trabalho em jovens adultos", considera o neurocientista Demetrius Maraganore, principal autor do estudo, citado em comunicado de imprensa. Ainda assim, lembra que os resultados são preliminares.
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