Nenhuma mudança alimentar deve ser radical, muito menos quando em causa está a exclusão de certos alimentos consumidos diariamente. No que toca à adesão da dieta vegan, esta deve ser feita de forma gradual e ponderada e antes de a aventura começar é necessário saber do que se trata e qual o impacto que esta nova rotina alimentar terá na saúde e no organismo.
De forma a alertar para os riscos de seguir uma dieta vegan à toa, a revista Health listou tudo o que é necessário saber sobre este tipo de alimentação e quais os cuidados a ter para quem a adota.
Vitamina B12: diz a revista que quem segue uma dieta vegan deve tomar algum suplemente/complemento rico em vitamina B12, presente em grande parte dos produtos de origem animal e fundamental para manter o sistema nervoso e as células a funcionar.
Ferro: numa alimentação tradicional, cerca de 40% do valor recomendado de ferro é obtido através da carne animal, por isso torna-se necessário encontrar um suplemento ou complemento deste nutriente que faça a vez dos produtos de origem animal que deixam de ser ingeridos.
Cálcio: o leite é uma das formas se de conseguir obter a dose diária recomendada de cálcio, mas existem outros alimentos sem ser de origem animal que fazem essa tarefa na perfeição. As couves, as amêndoas, as laranjas e os figos desidratados são alguns exemplos.
Proteína: cada refeição deve conter proteína mas a partir do momento que os produtos de origem animal deixam de constar nas opções, torna-se importante encontrar outras formas de proteína. A soja, as lentilhas, os feijões, a quinoa e o seitan são as opções dadas pela dietista especializada na alimentação vegan Valerie Rosser.
Produtos vegan: como qualquer outro alimento processado, os produtos empacotados e embalados não são uma boa alternativa, muito menos quando usados como principais substitutos da carne (rica em proteína, vitaminas e minerais). Estes alimentos processados contêm gorduras várias, excesso de açúcar e de sal, o que faz com que sejam altamente prejudiciais à saúde quando consumidos regularmente.
Soja: embora seja uma das melhores opções para a proteína das refeições principais, o consumo de soja deve ser moderado devido à falta de consenso clinico acerca dos seus benefícios e malefícios.
Rótulos: mais do que nunca, ler os rótulos é obrigatório. Alimentos com as palavras caseína, whey e soro de leite não se incluem na alimentação vegan pois são de origem animal. O mesmo acontece com a gelatina. É fundamental saber a origem dos alimentos e conhecer o leque de ofertas de origem vegetal existentes.