Um estudo da Universidade de Petersburgo – publicado no passado dia 18 – revela que o fim de semana não é, de todo, para ficar até tarde na cama. Se durante a semana o despertador toca cedo, ao fim de semana deve acontecer o mesmo (por muito que custe).
Conta a Fox News que ‘compensar’ a horas de sono ao fim de semana aumenta o risco de ataque cardíaco, Diabetes e outras doenças relacionadas com o estilo de vida.
Em causa, está aquilo a que a ciência chama de jet lag social. Este termo não é novo e, também este ano, um estudo levado a cabo na Medical Research Council já tinha chegado à conclusão de que alterar as rotinas de sono ao fim de semana porta várias consequências para a saúde.
O estudo da Universidade de Petersburgo
Para a investigação, foram analisadas as dietas, atividade física e rotinas de sono de 447 pessoas, sendo que 85% dormia até mais tarde ao fim de semana.
Estes inquiridos habituados a compensar as horas de sono ao fim de semana apresentavam uma circunferência abdominal maior e um índice de massa corporal (IMS) mais elevado, o que leva os cientistas a crer que dormir mais nos dias de descanso “está associado a fatores de risco metabólico” que deixa a pessoa mais predisposta “à Diabetes e a doenças cardiovasculares”.
O estudo da Medical Research Council
No início deste ano, os investigadores britânicos já tinham revelado que as pessoas que apresentaram uma maior diferença de sono entre os dias de descanso e os dias de trabalho são mais propensas a ser obesas e a sofrerem de doenças relacionadas com o excesso de peso.