Paul Anand é um entusiasta da felicidade. No seu livro ‘ A Felicidade Explicada’, este professor de economia revela tudo o que pode estar na origem deste estado de espírito e o que a ciência já conseguiu descobrir.
Segundo o The Mirror, um dos aspetos destacados pelo autor é o facto de os antigos filósofos gregos se referirem à felicidade usando dois termos: o hedonismo (procura por sensações de prazer) e a eudaimonia (a sensação de realização). Para muitas pessoas, a felicidade apenas é alcançada quando estes dois conceitos se fundem.
Mas quando se fala em felicidade, é quase impossível não pensar na união e no compromisso entre duas pessoas. O casamento é um dos marcos do auge da felicidade, mas a verdade é que este sentimento acaba por viver numa espécie de montanha russa com o passar dos anos, ficando o entusiasmo alocado, apenas, aos tempos iniciais de vida a dois.
De acordo com o professor, a felicidade passa a ser também menor quando um casal tem um filho. Neste caso, o que mais sobressai é a sensação de realização e não tanto a de felicidade, embora os pais defendam que são mais felizes depois da chegada do bebé.
E na hora de procurar a felicidade, há um fator com um peso bastante significante: o emprego. Mesmo que uma pessoa esteja a fazer aquilo que gosta, são muitos os motivos que podem roubar a felicidade, como é o caso do ambiente, do ordenado, dos horários, da pressão, etc.
Estar com a família e os amigos e ajudar os outros são outros aspetos que contribuem para a felicidade, ao contrário da política: as pessoas infelizes tendem a votar no governo que está no poder, tenham ou não os governantes uma culpa direta na infelicidade sentida.