É muito comum que em alguns ginásios se comece a incentivar o consumo de proteína.
Os que são um pouco mais experientes em termos de exercício e contêm algum conhecimento nutricional (ainda que muitas vezes seja rudimentar) acreditam deter a solução para fazer com que o corpo funcione a seu favor e os músculos fiquem maiores: a ingestão de suplementos de proteína.
A Agência de Normas Alimentares da Grã-Bretanha, por exemplo, recomenda que um adulto consuma até 55 gramas de proteína por dia. Mas esta quantidade varia de acordo com a massa corporal, o género e o esforço físico de cada pessoa.
Por outro lado, um estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, descobriu que tomar proteína do soro de leite (um elemento muito usados pelos ‘fanáticos’ por fitness) durante um período prolongado está relacionado com um risco mais elevado de problemas renais. Sendo que pode ainda provocar desidratação, fadiga e até aumentar o stress do coração.
Para que o corpo possa funcionar de forma correta, os nutricionistas recomendam que obtenhamos as proteínas de forma natural, diretamente dos alimentos.
Como reporta a BBC, a maioria dos batidos de proteína tem cerca de 20 gramas de proteína por porção (alguns mais ‘fortes’ têm mais de 50 gramas e mais de mil calorias).
Há ainda dietas ‘malucas’, como descreve Charlayne Hart que aconselham o consumo de 200gr diários de proteína. Ela própria caiu em algumas e diz sofrer de graves dores de estômago, prisão de ventre e colite (inflamação do intestino grosso).
