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Protetores FPS 30 têm forte capacidade de prevenir cancro da pele

Se já está a pensar renovar o seu protetor solar, saiba que deve comprar um com uma proteção mínima de 30.

Protetores FPS 30 têm forte capacidade de prevenir cancro da pele
Notícias ao Minuto

07:18 - 24/04/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Estudo

Na hora de proteger contra os raios solares, não há pior do que esquecer o protetor solar. Mas são todos igualmente eficazes? Não.

Segundo um estudo da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, o protetor com fator de proteção solar 30 são bastante eficazes na hora de prevenir o mais temido dos cancros de pele, o melanoma.

A eficácia foi notória quando o produto foi cocado antes da exposição à luz ultravioleta (UVB).

Depois de testarem vários tipos de filtros solares em ratos de laboratório, os investigadores liderados por Christin Burd mostram-se seguros a afirmar que os protetores FPS 30 são uma boa aposta na hora de prevenir queimaduras solares e o aparecimento de cancros da pele.

A investigação

Para o estudo, os investigadores criaram um modelo de rato que desenvolve espontaneamente um melanoma apenas 26 semanas depois de ser exposto a quatro químicos hydroxytamoxifen (4OHT), administrados na pele, lê-se no site da Fox News.

Este modelo de rato serviu para verificar a eficácia dos protetores solares e, depois de terem sido colocados vários tipos de protetores, os cientistas norte-americanos conseguiram concluir que um protetor FPS 30 é capaz de atrasar o aparecimento do melanoma, de impedir que o cancro apareça e de reduzir a taxa de incidência do mesmo em apenas cinco semanas, desde que seja colocado antes do início da exposição solar.

De salientar que o melanoma iria aparecer de qualquer modo no rato, uma vez que estava programado para tal, contudo, o protetor conseguiu ir contra este modelo geneticamente modificado.

Embora os resultados sejam animadores, Christin Burd deixa claro que não é possível generalizar a eficácia da proteção, uma vez que alguns dos produtos colocados à venda não estão etiquetados adequadamente, podendo ser mais ou menos eficazes do que dizem ser.

Em Portugal, alguns protetores fazem a distinção entre os raios UVA e UVB, contudo, uma pequena pesquisa no site da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo permite encontrar um texto assinado por Leonor Girão, assistente Hospitalar de Dermatologia no Hospital Militar de Belém, em que explica que “a eficácia dos protetores solares vai depender da sua capacidade real de reflectir ou absorver as radiações ultravioletas (B e A obrigatoriamente); estabilidade química do produto sob a acção dos raios solares (foto-estabilidade) e resistência à água e transpiração (remanescência do produto). E, muito importante, da quantidade de produto aplicada (que deve ser abundante)”.

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