Os distúrbios alimentares são uma condição mental que causa sérios transtornos na alimentação diária de uma pessoa. Os distúrbios podem espelhar momentos de ingestão descontrolada de comida ou até mesmo a rejeição parcial e total da mesma.
Por norma, associam-se a anorexia nervosa e a bulimia aos principais distúrbios alimentares. Até podem ser os mais comuns, mas estão longe de ser os únicos e os principais. Prova disso é o artigo da Fox News com o nome de outros cinco transtornos alimentares e que, possivelmente, pouco ou nada ouviu falar.
É o caso da ortorexia nervosa. Este é um dos distúrbios alimentares mais falados dos últimos tempos e carateriza-se pela obsessão de comer apenas alimentos saudáveis, não havendo espaço para ‘facadinhas’ na dieta nem para um ou outro alimento calórico.
Ainda no âmbito daquilo que é saudável, a compulsão em ter um corpo forte é um outro distúrbio alimentar recorrente nos dias de hoje. A anorexia atlética é uma condição que espelha a máxima que tanto se lê nas redes sociais ‘strong is the new skinny’, ou seja, ‘forte é o novo magro’. Neste tipo de condição, a pessoa vicia-se no exercício físico, olhando minuciosamente para as calorias e para aquilo que ingere, sendo a proteína o ingrediente fundamental (e que muitas vezes é consumido sob a forma de suplemento).
Também quase desconhecia é a diabulimia, um distúrbio alimentar associado às pessoas com Diabetes tipo 1, que são 2,4 vezes mais propensas a ter estes problemas do que as pessoas sem a doença, diz a Fox News. No caso da diabulimia, as pessoas tendem a restringir a quantidade de insulina administrada diariamente com o intuito de emagrecer.
A alotriofagia é exemplo de transtorno alimentar. Neste caso, as pessoas comem substâncias isentas de valor nutricional, como é o caso de cabelo, terra, barro ou até mesmo cinzas. Esta doença está associada a transtornos obsessivos compulsivos, a casos de anemia ou depressão.
Por fim, existe ainda a síndrome da alimentação noturna. Como já tínhamos dito aqui, a síndrome de alimentação noturna representa cerca de 25% das calorias diárias ingeridas e ocorre quando a pessoa não consegue dormir sem comer ou quando acorda voluntariamente a meio da noite para satisfazer a fome.
Esta condição acontece não apenas por uma fome real (que pode não existir), mas pela crença de que é impossível adormecer com a barriga vaia. Não há uma causa biológica que explique a sua existência e muitas pessoas com sintomas de depressão refugiam-se a este mimo noturno – que dificilmente prima pelas escolhas saudáveis.