"A comunicação pode mesmo transformar-nos"

Nem todo o bom falador é bom comunicador. Mas todo o comunicador é bom falador. Confuso? Carla Rocha explica no seu livro como a comunicação nos pode transformar e tornar melhores pessoas.

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Daniela Costa Teixeira
08/05/2016 07:53 ‧ 08/05/2016 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Carla Rocha

É a falar que a gente se entende. Bem, nem sempre. Existe uma diferença entre um falador (o dito tagarela) e um comunicador e vai muito além das palavras.

“Um grande comunicador consegue chegar ao seu público, tem noção de que deve ser sintético para não aborrecer a audiência, usa elementos apelativos para despertar o interesse, ouve o outro e cria uma ligação. Aquele que só fala pode debitar palavras mas elas podem não ter o mínimo alcance”.

No seu livro ‘Fale menos comunique mais – 10 estratégias para se tornar um grande comunicador’ [editora Manuscrito], Carla Rocha dá a conhecer as dez melhores estratégias para uma pessoa se tornar num grande comunicador. E qualquer um o pode ser.

“Eu sou prova disso”, diz Carla, salientando que “era tímida, introvertida, receosa, mas a vontade de comunicar melhor e de chegar às pessoas virou a [sua] personalidade do avesso. A comunicação pode mesmo transformar-nos”.

Ao Lifestyle ao Minuto, a locutora da RFM confessa que “nem sempre é fácil” ter dois dedos de conversa com as pessoas, “ou porque não ouvem, só se preocupam em debitar aquilo que pensam, ou porque não olham para o interlocutor, ou porque são monocórdicos”.

Mas quando se é um bom comunicador, é-se capaz de englobar “uma série de características que estão para além de uma linguagem corporal adequada” e que podem captar a atenção de quem até agora nada ouvia da conversa.

E o que é necessário para se ser um bom comunicador? “É preciso integrar mais elementos na comunicação, porque os gestos e as expressões também falam. Mas se se tem uma boa linguagem corporal, pelo menos já não falta tudo”.

Embora o poder da comunicação seja muitas vezes fundamental a nível profissional, acaba por ser tão ou mais essencial também a nível social, emocional e pessoal e é possível que uma pessoa considerada comunicadora nata no trabalho não consiga comunicar em casa.

“Ui, isso acontece tantas vezes! Aconteceu-me a mim numa altura em que toda a minha família estava entretida com tecnologia quando eu chegava a casa. Queria conversar e percebia que eles estavam ‘ocupados’”.

Mas, como é possível contornar esta bipolaridade? Comunicando, claro está. “É preciso chamar à razão, falar abertamente sobre o assunto e criar momentos onde a conversa olhos nos olhos tenha lugar”, explica a também formadora na área da comunicação.

Fale menos comunique mais

Ao longo de 150 páginas, Carla Rocha dá uma verdadeira lição de comunicação.

Com testemunhos de personalidades como Telma Monteiro, José Manuel Constâncio e Ken Gielen, o livro dá a conhecer as estratégias mais eficazes que permitem tornar qualquer ‘calado’ ou falador num comunicador de excelência, capaz de planear as suas palavras, os seus argumentos, a sua postura e, acima de tudo, o interesse de quem ouve.

Da assertividade, à simplicidade, passando pela capacidade de contar histórias, são muitas as dicas dadas por Carla Rocha, que revela ainda tudo o que é preciso para se ter uma maior confiança e naturalidade enquanto se comunica.

O livro ‘Fale menos comunique mais – 10 estratégias para se tornar um grande comunicador’ [editora Manuscrito] já está à venda e tem um P.V.P de 12,90 euros.

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