As conclusões foram apresentadas numa conferência em Baltimore, no estado norte-americano de Maryland, e ainda não foram publicadas ou avaliadas pelos pares, por isso, os investigadores da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health aconselharam prudência na interpretação dos resultados.
"Este pode ser um daqueles casos em que demasiada quantidade de uma coisa boa faz mal", disse o principal autor do estudo, Ramkripa Raghavan, um investigador daquela escola.
"Dizemos às mulheres para não se esquecerem de tomar folato no início da gravidez. Aquilo que precisamos de perceber agora é se deverá haver recomendações adicionais relativas a qual será a dose ideal ao longo da gravidez", acrescentou.
O folato é uma vitamina B que está naturalmente presente em frutos e vegetais. Uma versão sintética, o ácido fólico, é habitualmente usada como complemento em cereais e pão e é incluída em suplementos vitamínicos.
Quando as grávidas não ingerem folato suficiente, os seus bebés enfrentam um risco mais elevado de defeitos congénitos ao nível cerebral e da espinal medula.