Sinais de que está desmotivado e infeliz no trabalho

Sofia Castro Fernandes, life coach e consultora especializada no equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e autora de ‘Às 9 no meu blog’, falou com o Lifestyle ao Minuto sobre alguns sinais de falta de motivação e partilhou dicas para se auto-motivar.

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Vânia Marinho
22/06/2016 08:56 ‧ 22/06/2016 por Vânia Marinho

Lifestyle

Carreira

Durante uma apresentação do Lagoas Summer Break, evento anual do Lagoas Park, em Oeiras, Sofia Castro Fernandes falou da importância da “felicidade corporativa” e revelou ao Lifestyle ao Minuto como é possível fazer o ‘diagnóstico’ da motivação dos colaboradores, bem como algumas dicas para se auto-motivar – que lhe revelaremos num próximo artigo.

Até dia 1 de julho o Lagoas Park vai ter concertos, comida de rua e artes performativas a animar as horas de almoço dos seus colaboradores e de quem por aqui quiser aproveitar os momentos de lazer.

E como Ana Isabel Costa, Head of Asset Management do parque de escritórios, explica o objetivo é “promover a felicidade corporativa” e mostrar que “o importante são as pessoas”.

Mas quando as coisas estão menos bem também é importante saber reconhecer os sinais e reagir.

Sofia Castro Fernandes destaca que o sinal mais objetivo e fácil de medir de que alguém está desmotivado ou infeliz no trabalho é “uma quebra repentina na produtividade, com alterações na performance”.

Mas também há os sinais subjetivos, como quando uma pessoa que tinha um comportamento alegre e extrovertido de repente fica mais apática, começa a chegar atrasada, a não cumprir prazos, a isolar-se. Ou pelo contrário, começa a falar mais do que o normal. Outro sinal de alerta é ir para além dos horários normais - o que não é necessariamente sinal de trabalhar mais horas mas de que faz uma má gestão do tempo.

Sofia destaca que nestes casos “as pessoas precisam de ajuda, muito mais do que de ser penalizadas”.

E acrescenta: “As empresas, num mundo ideal, deveriam estar preparadas para se aperceberem dos sinais”, pois o acompanhamento e avaliação da motivação das pessoas deve ser algo contínuo.

As empresas “devem ter nas suas ferramentas de recursos humanos pessoas responsáveis por fazer o ‘mentoring’ para perceber porque é que determinada pessoa não está a corresponder às expetativas”. E isto implica levantar as questões: Está desmotivada? Não tem formação suficiente? Não está no sítio certo?

E, claro, tempo e investimento. Mesmo não apresentando resultados imediatos, “se acreditamos que as pessoas são mesmo o mais importante nas empresas, então vale a pena”. E, “felizmente há muitas empresas que fazem isto”, sublinha Sofia.

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