Manter um relacionamento estável e sem desvios por longos anos é o desejável, mas nem sempre se concretiza, quer seja porque um dos elementos se envolve sexualmente com outra pessoa, quer seja porque surge uma nova paixão.
David Frederick, professor de psicologia da Universidade Chapman, na Califórnia, foi tentar perceber o que pensam homens e mulheres sobre esta matéria e qual delas é considerada uma traição mais grave.
Depois de entrevistar mais de 60 mil pessoas (heterossexuais, bissexuais e homossexuais), David Frederick percebeu que não há uma resposta única. Se, por um lado, a maioria das mulheres heterossexuais (65%) considera mais grave a traição emocional, os homens pensam o contrário. 54% dos inquiridos heterossexuais do sexo masculino fica mais perturbado com a ideia de a parceira se envolver sexualmente com outra pessoa.
Parte da explicação reside no facto de os homens procurarem, biologicamente, segurança paternal, o que os faz temer a possibilidade de a mulher ter um filho que não é seu.
Segundo o The Independent, o estudo publicado no jornal Archives of Sexual Behavior comprovou que entre os que mantêm relações com parceiros do mesmo género a resposta é menos discrepante: 70% dos homens bissexuais, 68% dos homens homossexuais e 73% das mulheres bissexuais temem mais a infidelidade emocional.