A psoríase é uma doença crónica da pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade. O seu aspeto, extensão, evolução e gravidade, como diz o site POS Portugal, são muito variáveis, caracterizando-se, geralmente, pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afetam preferencialmente os cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo.
Embora a psoríase atue diretamente na pele, afetando a qualidade de vida da pessoa, esta doença pode ser tanto uma consequência como um trampolim para o aparecimento de outras condições de saúde, como diz o site da revista Prevention.
No caso da Diabetes tipo 2, esta condição pode impulsionar a psoríase. De acordo com a revista, as pessoas com esta doença de estilo de vida são 50% mais propensas a ter o problema de pele do que aquelas que não sofrem da condição, como indicou um estudo dinamarquês.
Também a osteoporose está diretamente ligada à psoríase. Um estudo espanhol revelou que as pessoas com a pele inflamada têm também ossos mais frágeis e um estudo italiano indicou que as pessoas com psoríase têm uma densidade óssea menor, duas conclusões que reforçam a ligação entre o problema de pele e a fraqueza óssea.
No caso das mulheres, diz a publicação, a psoríase pode ser ainda causa de doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn e a colite ulcerosa. A causa, garante um estudo da Universidade de Oxford, está na genética das pessoas.
Por fim, mas não menos importante – até porque é uma das consequências mais comuns – está a depressão, uma condição que pode ser desencadeada por esta doença crónica de pele e que resulta do desconforto com o próprio corpo, mas também do estigma social que ainda existe, uma vez que muitas pessoas ainda acreditam que a psoríase é contagiosa.