“A Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por episódios recorrentes de cessação total (apneias) ou parcial (hipopneias) do fluxo aéreo oronasal, secundários a um colapso da via aérea superior durante o sono”. Esta é a definição dada por um estudo divulgado, em 2014, pela Direção Geral da Saúde de Portugal (DGS).
A revista brasileira Saúde falou com o otorrinolaringologista Eric Thuler, do Centro de Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, e o especialista explica que apesar de o ronco ser o sintoma que mais incomoda o parceiro, este não é de todo o problema mais grave da apneia do sono.
Os principais sintomas deste problema de saúde são: acordar cansado, ter sono a toda a hora e conseguir adormecer em qualquer lugar e, claro, muitas vezes o ressonar também está ligado à apneia do sono.
O especialista destaca que falta de oxigénio durante a noite – que resulta na má oxigenação do sangue - está relacionada com diversos problemas de saúde como o aumento da tensão arterial, o aumento do risco de doenças cardiovasculares, a sonolência diurna e até cancro.
A apneia do sono tem mais incidência nos homens (75%) do que nas mulheres (25%), mas após a menopausa as mulheres têm o mesmo que os homens de sofrer deste problema de saúde.
Quanto mais cedo se identificar o problema, melhor, pois é possível tratar e curar a apneia do sono.