Quando se pensa em vitamina C é muito difícil não associar este nutriente ao combate à gripe, mas mesmo sendo este um dos seus poderes, está longe de ser o único, assim como a laranja está longe de ser a única (e a melhor) fonte desta vitamina essencial.
Tal como indica o site da Associação Portuguesa dos Dietistas, a vitamina C tem duas formas biologicamente ativas, o ácido L-ascorbico e o ácido L-dehidroascorbico, contudo, a sua sintetização não é realizada pelo organismo humano e, por isso, o consumo de alimentos ricos em vitamina C torna-se essencial – especialmente quando se necessita de um reforço na absorção de ferro.
A couve-galega, a couve de Bruxelas, o agrião, os grelos, a couve-flor, o kiwi, a papaia, a couve lombarda, a laranja, o limão, o morango, a tangerina, os brócolos, o pimento, a couve portuguesa, a couve branca, a clementina, a nectarina, a framboesa, a batata-doce, o alho-francês, o alho e a batata são as principais fontes de vitamina C, um micronutriente cujos sintomas de carência são a fadiga, a sonolência, a insónia, a irritação e alguns pontos vermelhos espalhados pela pele (petéquias).
Como indica o site da revista Fitness, não faltam motivos para que se aposte num maior consumo de vitamina C, especialmente no outono, altura do ano em que as defesas começam a ficar mais fracas e a probabilidade de adoecer maior.
Um estudo publicado no Journal of the American College of Nutritio, e citado pela revista, revela que as pessoas que consomem os níveis adequados de vitamina C – que dependem de pessoa para pessoa e, por isso, requerem o aconselhamento médico – têm uma maior facilidade em perder peso do que aquelas que carecem deste nutriente, muito associado a frutas e vegetais.
O consumo regular de vitamina C está ainda associado a um menor risco de doenças cardiovasculares, uma vez que se trata de um poderoso antioxidante que atua diretamente em benefício do coração e do fluxo sanguíneo. E por ser antioxidante, a vitamina C é ainda capaz de reduzir o risco de inflamação e infeção, sendo, por isso, um escudo protetor contra os radicais livres que podem interferir com a saúde e o bom funcionamento do metabolismo – o que faz desta vitamina um poderoso anti-cancerígeno, como vários estudos têm vindo a provar nos últimos anos.
Presente num grande leque de produtos de cosmética, a vitamina C é ainda uma das principais aliadas da pele, mantendo-a mais jovem, elástica e nutrida por estimular a produção de colagénio. Além disso, os cremes que possuem este nutriente são conhecidos por ajudarem na proteção contra os raios ultravioleta.