Quando se fala em exercício físico e em alimentação pré e pós treino é comum pensar em proteína, o macronutriente que acelera a recuperação dos músculos e que reforça o sistema imunitário.
Existem alimentos de origem animal e vegetal que são ricos em proteína, mas os suplementos de soro de leite e soro de leite isolado continuam no leque de escolhas dos atletas – que muitas vezes consomem estes produtos sem se consultarem sobre as suas necessidades e sobre os riscos que o consumo exagerado pode trazer para a saúde.
Adicionar à alimentação diária suplementos de proteína é uma opção viável e que traz benefícios quando realizada com moderação e consciência. Contudo, nem todos os tipos de proteína em pó são bons e recomendados.
Como indica o site da revista Prevention, existem algumas variedades de proteína em pó (também comercializada como whey) que devem ser evitados, como é o caso daquelas que têm açúcares artificais e que, na verdade, possuem um vasto leque de calorias desnecessárias.
De acordo com a explicação da nutricionista Megan Ware, as proteínas em pó que contêm carragenina são também de evitar, uma vez que a presença deste polissacarídeo serve apenas para “encher” e para aumentar o sabor (e quantidade de açúcar). Para a especialista, a presença deste ingrediente é um bom indicador de que o produto não é de qualidade.
As proteínas que contêm xarope de milho ou códigos indecifráveis para descrever o açúcar devem também ser rejeitadas, assim como aquelas que possuem aromas artificiais, como a proteína com sabor a cheesecake, proteína com sabor a bolacha de chocolate, proteína com sabor a cappuccino, proteína com sabor a manteiga de amendoim etc.
Mas na hora de escolher uma proteína em pó, não basta apenas analisar a quantidade de açúcar e químicos, é preciso avaliar o próprio teor proteico do produto, uma vez que este deve ser o ingrediente principal e nunca estar em defeito. De acordo com a nutricionista, cada batido de proteína deve fornecer, em média, 25 gramas de proteína, contudo, a quantidade a consumir deve ser acordado com um especialista, uma vez que as necessidades variam de pessoa para pessoa.