Tudo o que pode fazer pelo bem do ambiente... e da sua saúde

A alteração climática é um dos temas mais preocupantes dos dias de hoje, mas se pensa que as suas ações pouco ou nada contribuem para mudar esta realidade, engana-se.

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Daniela Costa Teixeira
26/01/2017 07:30 ‧ 26/01/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Cuidados

A alteração climática está a arruinar o planeta Terra e a colocar em risco a saúde de quem lá habita. Parece um alerta exagerado, mas a verdade é que a mudança climática é grave e vai muito além das vagas de frio ou de calor fora de horas.

Cuidar do ambiente é fundamental e o segredo pode estar mesmo nas mãos das pessoas. Pequenas mudanças e mais ações em prol do ambiente são suficientes para abrandar esta pegada que coloca a ‘saúde’ do planeta em risco.

Num artigo publicado no site da revista Forbes, Jeff McMahon – jornalista especializado em conteúdos ambientais – reúne numa lista tudo aquilo que as pessoas podem fazer pelo bem do ambiente… e das gerações futuras.

De acordo com McMahon, um dos primeiros passos a dar em benefício do ambiente diz respeito à alimentação. Adotar uma alimentação vegetariana – ou até mesmo vegan, alternativa que considera ser melhor – pode ajudar a combater as mudanças climáticas, uma vez que a emissão de gases com efeito estufa oriundos da produção animal pode chegar aos 51%.

No ano passado, um estudo da Universidade de Oxford tinha já alertado para a importância de seguir uma alimentação focada em produtos de origem vegetal. Para além dos benefícios para a saúde humana e animal, esta mudança de hábito poderia ajudar a reduzir os gases com efeito de estufa entre 29% a 70% até 2050.

Ainda no que diz respeito à alimentação, a escolha de alimentos orgânicos pode ser também uma aliada na proteção do ambiente. Estes alimentos são mais benéficos para a saúde e para a zona de cultivo, uma vez que não são usados pesticidas ou fertilizantes sintéticos na sua produção.

Comprar em produtores locais é também uma medida que parece simples mas que pode fazer toda a diferença. O objetivo aqui, diz McMahon, passa por minimizar o transporte de mercadorias e a produção industrializada para que os alimentos cheguem a todo o lado.

Mas não são apenas as mudanças na alimentação que contam. Reduzir o uso de aquecedores e equipamentos de ar condicionado também ajuda, tal como deixar de usar a máquina de secar roupa, um equipamento que não só faz gastar mais energia, como danifica mais facilmente a roupa. Ao deixar de usar a máquina de secar (ou ao fazê-lo menos vezes), reduz-se também a necessidade de comprar roupas novas com tanta frequência.

Como não poderia deixar de ser, o uso do carro é também um aspeto que afeta negativamente o ambiente. Alternar as viagens de carro por viagens a pé ou de bicicleta é uma forma de reduzir significativamente a poluição atmosférica e sonora das cidades, além disso, ajuda a poupar dinheiro no abastecimento de combustível.

Incentivar os filhos a olharem com mais respeito para o ambiente é igualmente importante e tal pode ser conseguido com a atribuição de pequenas tarefas diárias, como a reciclagem. Contudo, antes de abraçar a reciclagem é preciso começar a reduzir o uso de plásticos, reutilizando embalagens de vidro, por exemplo. França já deu o primeiro passo e, a partir de 2020, não serão mais comercializados e usados pratos, copos e talheres de plástico, uma medida que vai ao encontro do conceito ‘Desperdício Zero’, criado por Bea Johnson.

Ao Lifestyle ao Minuto, a criadora deste estilo de vida confessa que o “Desperdício Zero começa mesmo fora de casa, quando decidimos consumir ou não consumir”. [Leia a entrevista completa aqui]

 

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