Aliar o exercício físico à psicoterapia é a forma mais eficaz dos pacientes com cancro conseguirem atenuar a fadiga associada à doença.
A conclusão é de uma revisão científica a 113 investigações anteriormente feitas e em que participaram 11,525 pacientes oncológicos. Estes estudo já vinham a defender que a atividade física é melhor do que qualquer fármaco no combate a este efeito secundário da doença. As pacientes com cancro da mama são das que mais beneficiam da aliança entre o reforço mental e o reforço físico.
Conta a Reuters que a revisão final, publicada na revista JAMA Oncology concluiu que a psicoterapia e o exercício são capazes de reduzir a fadiga durante a após o tratamento em 26% a 30%, enquanto os medicamentos apresentam uma eficácia que ronda apenas os 9%.
Segundo um dos responsáveis por esta revisão científica, o investigador Karen Mustain do Centro Médico da Universidade de Rochester, “os pacientes precisam de tentar o exercício e a psicoterapia antes apostarem nos medicamentos”, cita a Reuters, salientado que a fadiga associada ao cancro pode prolongar-se ao longo de vários anos, estando na origem de ‘efeitos secundários’ como a depressão, a ansiedade, a dor e ainda distúrbios de sono.