Ir à praia sem levar na mala um protetor solar é um dos maiores erros que se pode cometer. Além de aumentar considerável e gravemente o risco de escaldão, deixa a pele e o organismo à mercê de um sem fim de malefícios que a exposição solar excessiva e desprotegida pode trazer.
Embora o sol seja um dos melhores amigos da saúde - muito graças à 'sua' vitamina D que chega mesmo a ter efeitos terapêuticos -, o excesso de radiação solar pode ser bastante penoso, cabendo ao protetor solar uma parte da prevenção. A DECO passou a pente fino alguns dos que são comercializados por cá.
Para manter a pele (e a saúde) protegida, além de fazer um bom uso do protetor solar, evitar estar exposto ao sol nas horas de maior calor e radiação, entre as 11h00 e as 16h00, é também ter um aspeto a ter em conta, assim como usar uma camisola quando se está a caminhar junto ao mar, uma vez a brisa que vem do oceano arrefece o corpo e reduz a sensibilidade à intensidade do sol, tal como explica a dermatologista Daniela Cunha. Contudo, se a camisola estiver molhada, a infiltração dos raios ultravioleta é elevada.
Na hora de escolher um protetor solar, existem vários fatores a ter em conta, sendo a proteção contra os raios UVA e UVB um dos aspetos mais importantes. Contudo, e como lhe revelámos aqui, Leonor Girão, assistente Hospitalar de Dermatologia no Hospital Militar de Belém, em que explica que “a eficácia dos protetores solares vai depender da sua capacidade real de refletir ou absorver as radiações ultravioletas (B e A obrigatoriamente); estabilidade química do produto sob a ação dos raios solares (foto-estabilidade) e resistência à água e transpiração (remanescência do produto). E, muito importante, da quantidade de produto aplicada (que deve ser abundante)”.
No que diz respeito ao fator de proteção solar (FPS), o médico Adam Friedman explica que o FPS 30 bloqueia 97% dos raios ultravioleta, enquanto o FPS 50 bloqueia 98,5%, podendo esta percentagem variar consoante o tipo de protetor, os ingredientes usados e, claro, a quantidade e frequência com que é aplicado.
Segundo o médico Adam Friedman, quando se olha para o nível de proteção, é fundamental optar, sempre que possível, por protetores que contenham filtros solares físicos, ou seja, pequenos metais e minerais que conseguem espelhar os raios solares, evitando a penetração na pele.
Conhecer e respeitar o tipo de pele, procurando protetores que previnam o agravamento de alguns condições cutâneas, é também importante, podendo as gamas destinadas para peles alérgicas ser uma das opções mais certeiras.
Se ainda não escolheu o protetor solar que quer usar este ano, veja nas imagens acima alguns dos mais recentes lançamentos. E há de tudo, opções para pele, rosto e cabelo. As sugestões para os mais novos podem ser encontradas aqui.