Sempre que a radiação ultravioleta é alta, o risco de ficar com a pele escaldada é também alto. As queimaduras solares são uma constante durante o verão, mas será possível ter uma queimadura em segundo grau à conta da ação do sol?
De acordo com o médico Manny Alvarez, sim, é possível. À FOX News, o especialista explica que a ação do sol é capaz de afetar a derme e a epiderme, causando uma queimadura de segundo grau que pode levar até um ano para sarar na totalidade e para a pele voltar à pigmentação original.
Este tipo de queimadura - muito mais severo do que o 'tradicional' escaldão que nos faz esfolar - deve-se, sobretudo, à má proteção e à exposição solar excessiva, especialmente nos dias em que o sol parece mais tímido, mas que, na verdade, está tão ou mais intenso do que nos dias em que é mais visível.
Além disso, continua o médico, as pessoas continuam a não aplicar o protetor solar corretamente, acabado por não usar uma quantidade abundante e por não respeitar os períodos de repetição na aplicação, que variam do tipo de exposição solar e do filtro de proteção do produto. O tipo de pele (se mais ou menos sensível) é também um fator a avaliar na hora de proteger a pele com um creme anti raios UVA e UVB.
Uma queimadura de segundo grau causa sensibilidade na zona afetada, pode dar origem ao aparecimento de bolhas e de algum líquido. Se se tratar de uma queimadura mais superficial, alguns cuidados básicos com pomadas e compressas frias e limpas pode ajudar a resolver, se calhar de se tratar de uma queimadura mais profunda, o indicado é consultar um médico o quanto antes, uma vez que existe o risco de algumas terminações nervosas terem ficado danificadas.