Há quem diga que é sinal de fraqueza imunitária, há quem culpe a trapalhice. Os hematomas ou equimoses são o resultado da acumulação de sangue num órgão ou tecido, podendo essa hemorragia interna ficar ou não visível e/ou palpável.
Embora as infeções crónicas, as doenças autoimunes e a desnutrição possam ser os principais desencadeadores dos hematomas frequentes, existem outros potenciais 'culpados' pelo facto de ter sempre uma nódoa negra aqui ou ali.
A exposição solar excessiva e desprotegida - que acaba por afetar várias camadas de pele - é um dos motivos pelos quais umas pessoas são mais propensas a ter hematomas do que outras, bastando 'apenas' um intenso verão solarengo para deixar marcas nos meses mais frios.
A quebra dos níveis de colagénio associados à velhice é um outro fator a ter em conta, diz a revista Prevention, destacando o impacto negativo das bebidas alcoólicas, seja para a propensão para quedas, como também para o condicionamento do processo de cicatrização. Tal como explica a publicação, o álcool é um vasodilatador, o que faz com que os vasos sanguíneos relaxem em demasia e se expanda, o que leva a uma maior fluidez do sangue a um maior risco de este escapar perante uma rotura.
Com um efeito idêntico ao do álcool estão os fármacos anticoagulantes, que têm como função aumentar a fluidez do fluxo sanguíneo. Contudo, diz a Prevention, medicamentos como a aspirina e o ibuprofeno podem também aumentar a probabilidade da pessoa ficar com hematomas, pois estes dois fármacos inibem a enzima responsável pela coagulação do sangue.
Como não poderia deixar de ser, também a alimentação tem um papel determinante na prevenção e/ou desenvolvimento de equimoses, sendo a carência das vitaminas C, K e B12 uma das principais responsáveis.
Por fim, destaca a revista, nos casos mais graves, os hematomas constantes podem ser um dos primeiros sinais de diabetes tipo 2 ou leucemia.
