Batimentos cardíacos mais acelerados, respiração ofegante, aumento da temperatura corporal, erecção/lubrificação, ato sexual com alguém ou pura masturbação, orgasmo. E tudo isto na fase mais profunda do sono. É assim que a ciência carateriza a ‘sexsomnia’, um distúrbio do sono também conhecido como sonambulismo sexual.
Esta condição foi descoberta na década de 80 e pouco ou nada estudada ainda e é classificada como rara (afetando cerca de 94 pessoas em todo o mundo, segundo o mais recente estudo sobre o tema, realizado em 2015), conta o Deporte y Vida do jornal espanhol AS.
Por acontecer durante a fase profunda do sono (REM), este distúrbio pode trazer consequências graves a quem o tem, pois não tem a plena consciência do que está a fazer e pode magoar-se a si mesmo (num ato de masturbação inconsciente) ou atacar a pessoa com quem partilha a cama. E as lembranças sobre o momento acabam por ser raras ou nenhumas.
Apesar da ciência ainda não ter conseguido encontrar a verdadeira causa deste distúrbio do sono, acredita-se que determinados hábitos e estilos de vida possam servir de trampolim, como é o caso do consumo excessivo de álcool, abuso de drogas e má higiene. A ansiedade e os trabalhos por turnos podem também ter um certo peso nesta patologia, escreve a publicação espanhola.