Ingerir duas cervejas ou dois copos de vinho diariamente, diminui o risco de morte prematura por um quinto.
E ter uns quilos a mais diminui o risco de morte precoce em três por cento.
Mais ainda, uma rotina diária que inclui dois cafés e 15 minutos de exercício também reduz o risco de se morrer ainda em idade jovem, em dez e onze por cento, respetivamente.
Um grupo de investigadores norte-americanos afirma que a prática de exercício moderado, como uma caminhada, é suficiente.
Já duas horas dedicadas a atividades como jardinagem, leitura, jogos de tabuleiro e trabalhos manuais, reduzem até 21% a probabilidade de morte prematura.
Os cientistas analisaram dados relativos a 14 mil indivíduos, de idades compreendidas entre os 55 e os 100 anos, para descobrirem os segredos de uma vida longa. Mantiveram-se em contacto com os voluntários e monotorizaram-nos durante 37 anos.
A professora da Universidade da California e coordenadora do estudo Claudia Kawas alerta que: “Uma vida longa não é necessariamente sinónima de uma vida sem doenças”.
Todavia: “As pessoas devem incorporar estes hábitos no seu dia a dia de modo a terem uma maior probabilidade de experienciar uma vida mais longa”, explica.
“Porém, a saúde não é uma garantia absoluta. A informação que recolhemos revela infelizmente que nenhuma daquelas rotinas reduz a probabilidade dos indivíduos desenvolverem doenças como demência ou Alzheimer”
Kawas sublinha ainda: “A partir dos 60 anos ganhar algum peso é positivo. O ideal é que o peso aumente cerca de cinco quilos, de dez em dez anos. O risco de mortalidade é 50% maior nas pessoas muito magras. A magreza não é algo negativo na juventude, porém na velhice pode ser prejudicial”.
O estudo e os resultados foram apresentados no encontro anual da American Association for the Advancement of Science.