Odiada por uns e repugnada por outros, são poucos – ou nenhuns – os aspetos positivos associados a este animal. Ainda assim, serviu como objeto de estudo para um grupo de investigadores que aponta que o ‘leite de barata’ será, num futuro breve, um superalimento presente na nossa alimentação.
Além de ser apontada como alternativa quatro vezes mais nutritiva do que o leite de vaca, poderá ser uma boa opção de resposta à população mundial cada vez maior.
Aos que acreditam que esta notícia é uma anedota, já que a barata não é um mamífero e, consequentemente, não produz leite, os cientistas autores do referido estudo esclarecem que há uma espécie de barata – a Diploptera punctate – que produz um tipo de leite, com o qual alimenta as suas crias, que contém cristais de proteína, refere o site Deporte y Vida.
A recolha do leite será então feita por meio de alterações genéticas, através da recriação em laboratório dos genes responsáveis pela produção dos cristais de leite que são ricos em proteína, açúcar e gordura.
Contêm, segundo os cientistas, os aminoácidos essenciais. Ainda assim, os especialistas estão cientes de que esta não é a melhor opção para uma população que consome mais calorias do que as deverias nem para a atual tendência de alimentação em que o objetivo é perder peso. Apesar disso, acreditam ser uma boa opção de alimento nutritivo para o futuro, que carece de investigações no presente.
