Pobres filhos únicos. Já não basta a reputação de serem mais egoístas, egocêntricos e mimados, agora um novo estudo aponta que são os que mais traem os parceiros.
O estudo foi realizado pelo site de encontros amorosos online, para pessoas comprometidas que desejam cometer adultério, a Illicit Encounters, e concluiu que a maioria dos seus utilizadores (34%) são filhos únicos, 28% dos membros são filhos primogénitos e 23% são irmãos mais novos.
No entanto as notícias são boas para os muitas vezes negligenciados filhos do meio, que são claramente os mais fiéis – apenas 15% dos utilizadores daquela aplicação são filhos do meio. 24% dos membros também têm meios irmãos.
A Illicit Encounters sugere que os filhos únicos estão mais propensos a trairem porque desejam atenção.
O responsável pela comunicação daquele site, Christian Grant, diz: “Muitos filhos únicos experienciam imensa solidão durante a infância, e esse sentimento de abandono vem assombrá-los mais tarde na vida adulta e nas relações que forjam”.
E acrescenta. “Na outra ponta da balança, os filhos do meio estiveram rodeados não só pelo carinho dos pais, mas também dos irmãos. Não crescem com a mesma necessidade e carência de afeto e amor, e também estão mais confortáveis quando surgem momentos de solidão”.
Este não é o primeiro estudo que sugere que os filhos únicos são mais infiéis aos seus parceiros. Em 2015, uma pesquisa realizada por outra aplicação digital de encontros, a Seeking Arrangement, que teve como base um universo de 43 mil indivíduos, chegou à mesma conclusão.
Já sabe se tem perfil no Tinder, na biografia não diga que não tem irmãos.