Israel diz que pelo menos 24 dos 60 palestinianos mortos eram terroristas
O exército israelita assegurou hoje, num comunicado, que "pelo menos 24 terroristas com antecedentes documentados" estão entre os 60 palestinianos que morreram na segunda-feira nos protestos na fronteira com a Faixa de Gaza.
© Reuters
Mundo Jerusalém
"A maioria são membros ativos da organização terrorista Hamas e alguns são membros ativos da Jihad Islâmica", referiu o comunicado, acrescentando que hoje "aproximadamente 400 desordeiros foram detetados em sete pontos ao largo da Faixa de Gaza".
Os confrontos de segunda-feira fizeram também mais de 2.700 feridos.
O Ministério do Interior em Gaza, que controla o movimento islâmico Hamas, anunciou hoje que dez dos seus membros foram mortos na segunda-feira pelos disparos do exército israelita durante os protestos na fronteira que separa a Faixa de Gaza de Israel, publicando fotografias e nomes dos mortos.
Milhares de pessoas participaram hoje nos funerais de alguns dos 60 palestinianos mortos nas manifestações de segunda-feira em protesto contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém.
Lojas, escolas, universidades e instituições estão hoje fechadas na Faixa de Gaza, assim como na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental como forma de luto pelos mortos de segunda-feira e para a assinalar a 'Nakba' que consideram ter sido a criação de Israel em 1948 e o consequente êxodo de centenas de milhares de palestinianos.
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