A primeira-ministra, Theresa May, o líder trabalhista Jeremy Corbyn, o presidente da autarquia de Manchester, Andy Burnham, e o príncipe William assistiram a uma celebração na catedral de Manchester, que reuniu diversas confissões religiosas, ao lado de famílias das vítimas, de dezenas de feridos e de socorristas.
"Encontramo-nos aqui, pessoas de diferentes religiões ou nenhuma religião, para lembrar com amor e diante de Deus aqueles que perderam as vidas e aqueles cujas vidas foram mudadas para sempre e devem viver com lembranças terríveis" do ataque, disse o padre Rogers Govender.
No altar da catedral de Manchester, 22 velas foram colocadas em memória das vítimas, cujos retratos foram mostrados em telas.
A cerimónia foi transmitida em ecrã gigante, colocado do lado de fora do edifício, bem como em York, Liverpool e Glasgow (Escócia).
Depois das leituras de representantes de diferentes igrejas, Rogers Govender convidou a assembleia a observar um minuto de silêncio às 14:30 locais (mesma hora em Lisboa), hora respeitada em todo o Reino Unido e em todos os organismos oficiais, como a Câmara dos Comuns.
Após a cerimónia na catedral de Manchester, o príncipe William reuniu-se com famílias enlutadas.
Citada pelo jornal Manchester Evening News, Theresa May denunciou "um ato de covardia" que visava "jovens inocentes", num "ataque que visou atingir o coração" dos valores britânicos "para quebrar a determinação e dividir".
Em 22 de maio de 2017, Salman Abedi, um britânico de origem líbia de 22 anos, realizou um ataque suicida com explosivos no final de um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande, no átrio da Manchester Arena.
A mais jovem entre as vítimas, Saffie Roussos, tinha oito anos.