Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira que se iam retirar do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que acusam de "hipocrisia" e preconceito contra Israel.
"Israel agradece ao presidente Trump, ao secretário (do Estado Mike) Pompeo e ao embaixador dos EUA na ONU, Nikki Haley, pela sua corajosa decisão contra a hipocrisia e as mentiras do chamado Conselho de Direitos Humanos da ONU", refere um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em um comunicado.
"Ao longo dos anos, o Conselho dos Direitos Humanos provou ser uma organização anti-Israel, hostil, que traiu a sua missão de defender os direitos do homem", acrescenta o texto.
O Conselho foi criado em 2006 para promover e proteger os direitos humanos em todo o mundo, mas os seus relatórios muitas vezes contrariam as prioridades dos EUA.
Desde a chegada do republicano Donald Trump à Casa Branca, no início de 2017, os Estados Unidos retiraram-se da Unesco, cortaram fundos para órgãos da ONU e anunciaram a retirada do acordo de Paris sobre o clima e do acordo nuclear com o Irão apoiado pelas Nações Unidas.
A saída dos Estados Unidos do Conselho dos Direitos Humanos não é a primeira posição do género dos norte-americanos. Há 12 asnos, o governo do republicano George W. Bush boicotou o funcionamento daquele organismo, até que o democrata Barack Obama decidiu que seu país voltaria a participar.