A abertura deste novo ciclo de negociações estava inicialmente agendada para o dia 20 de junho e foi depois adiada para o dia 25.
Este novo adiamento ocorre por proposta do governo colombiano que está de saída, que acrescentou a "conexão que está efetuada com o novo governo na continuidade dos processos de paz", de acordo com um comunicado do ELN divulgado na capital cubana.
"Esperamos que essa conexão seja para garantir o desenvolvimento da agenda de diálogo e o desenho do processo de paz, acordado em 30 de março de 2016, de forma que a paz seja uma política de Estado, como a Colômbia aspira a ser", afirma a nota assinada pela delegação de negociadora da guerrilha.
O ELN também expressou a sua preocupação com as recentes declarações do presidente eleito colombiano, Iván Duque, referindo que "não sabe o progresso foi feito nas negociações e estabelece condições diferentes daquelas previamente acordadas com o Estado".
O documento salienta ainda o "compromisso com a procura de uma solução política para o conflito e a construção de um processo de paz que produza as transformações necessárias para erradicar a violência da política e avançar para um país com justiça social e equidade".
Os ciclos de negociações estão a decorrer agora em Havana, depois de o Equador se ter retirado do processo.