Depois de a chuva torrencial ter dado tréguas, a equipa de mergulhadores conseguiu avançar vários quilómetros no interior da gruta tailandesa onde 12 jovens de uma equipa de futebol juvenil e o seu treinador estão presos.
Este domingo, as buscas entram no oitavo dia e, apesar dos avanços das equipas de resgate, ainda não foi possível estabelecer qualquer contacto com os jovens, que têm idades compreendias entre os 11 e os 16 anos, e o seu treinador, de 25 anos.
As buscas têm gerado uma enorme onda de solidariedade, não só na Tailândia como no resto do mundo, e a esperança mantém-se. As cheias na gruta de Tham Luang não têm facilitado o trabalho das equipas de resgate, que não têm conseguido ir mais longe, mas os avanços deste sábado trouxeram novo ânimo.
“A situação é melhor hoje do que ontem e do que no dia anterior. A água cedeu consideravelmente e estamos a drenar água em todas as câmaras perto da entrada”, disse Narongskak Osottanakorn, governador de Chiang Rai, citado pelo The Guardian.
Just close your eyesThe sun is going downYou’ll be alrightNo one can hurt you nowCome morning lightYou and I’ll be safe and sound #ถ้ําหลวง #13ชีวิตติดถ้ํา #ThamLuang pic.twitter.com/91nBS5LbCE
— Lady Vachida (@thisisvachida) June 27, 2018
As autoridades realçam que o grupo de jovens não deverá ter comida ou luz, no entanto, sublinham que, mesmo sem alimentação, os jovens deverão conseguir sobreviver vários dias. O maior problema, caso ainda estejam vivos – e as autoridades acreditam firmemente que sim -, poderá ser a nível psicológico.
“O grande problema que eles enfrentam agora, caso estejam vivos, é psicológico, porque eles não sabem em que momento poderão ser resgatados”, afirmou Anmar Mirza, coordenador nacional do Comité de Resgate de Cavernas dos Estados Unidos.
Os jovens estão desaparecidos desde sábado, 22 de junho, depois de terem entrado na gruta de Tham Luang, uma das principais atrações turísticas da Tailândia. Devido à subida do nível das águas, ficaram presos e desde então que não há qualquer sinal.
Equipas de resgate de vários países, nomeadamente Estados Unidos, Austrália, China e Japão, juntaram-se aos cerca de mil membros das equipas tailandesas que não desistem de encontrar os jovens ainda com vida.
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