Dezenas de mergulhadores chegaram esta manhã à gruta Tham Luang e os responsáveis criaram uma zona de operações, que isolaram com lonas, de acordo com a agência noticiosa Associated Press.
"Quem não estiver implicado na operação deve sair da zona imediatamente", anunciou a polícia, através de altifalantes no local, onde se encontram centenas de jornalistas.
As autoridades escusaram-se a fazer qualquer comentário e marcaram uma conferência de imprensa para as 09:00 (03:00 em Lisboa).
No sábado, as autoridades afirmaram que os próximos três a quatro dias estão a ser encarados como os mais favoráveis para realizar o resgate.
o governador da região de Chiang Rai (onde fica localizada a gruta), Narongsak Osottanakorn, afirmou que os próximos três a quatro dias são "o momento mais favorável para a operação [de resgate] em termos do nível da água, das condições meteorológicas e do estado de saúde dos rapazes".
O governador admitiu que, após esta janela de tempo, as condições meteorológicas previstas para a região, nomeadamente a intensificação das chuvas que se podem tornar torrenciais no início da próxima semana, podem colocar em perigo o grupo retido na gruta.
Outra preocupação, acrescentou Narongsak Osottanakorn, é o aumento da concentração dos níveis de dióxido de carbono dentro da gruta e o efeito que tal situação está a ter no grupo e nos elementos da equipa de resgate.
No passado dia 23 de junho, depois de um jogo de futebol os 12 rapazes, com idades entre os 11 e os 16 anos, e o seu treinador, de 25, foram explorar a gruta.
As inundações resultantes das chuvas torrenciais bloquearam a saída e impediram que as equipas de resgate encontrassem o grupo durante nove dias, já que a única maneira de chegar até ao local onde se encontram é mergulhando através de túneis escuros e estreitos, cheios de água turva e correntes fortes.