Sete estrangeiros detidos e acusados de terrorismo na Venezuela

O Presidente da Venezuela anunciou que sete estrangeiros, entre eles dois norte-americanos, dois colombianos e três ucranianos, foram detidos e acusados de terrorismo e de tentar desestabilizar o Governo.

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Lusa
08/01/2025 06:22 ‧ há 15 horas por Lusa

Mundo

Venezuela

"Apenas hoje [terça-feira], capturámos sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes mercenários dos Estados Unidos da América (...) que vinham para desenvolver ações terroristas contra a paz na Venezuela", anunciou Nicolás Maduro, durante o ato de juramento do corpo de combatentes, transmitido pela televisão estatal venezuelana.

 

Os novos detidos, segundo Maduro, juntam-se aos 125 estrangeiros, de 25 nacionalidades, que as autoridades venezuelanas capturaram desde novembro.

As novas detenções têm lugar a poucos dias da tomada de posse de Maduro para um novo mandato presidencial de seis anos, marcada para 10 de janeiro.

No palácio presidencial de Miraflores, Maduro ativou, por decreto, os Órgãos de Direção Integral (Odis), durante o ato de juramento das milícias bolivarianas, para defender a paz até que tome posse, perante o parlamento.

Os Odis, explicou Maduro, são uma combinação do poder popular, o poder político, as forças armadas e os organismos de segurança, e estão ativos nos 355 municípios, estados, paróquias e comunidades do país.

A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória ao Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.

A oposição venezuelana afirma que Edmundo González Urrutia (atualmente exilado em Espanha) obteve quase 70% dos votos.

A oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente, algo que o Conselho ainda não fez.

Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100.000 dólares (cerca de 97,4 mil euros) por informações sobre o paradeiro de Urrutia.

Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".

"Esta casa é a casa do povo. Agora e sempre", afirmou, num vídeo divulgado na rede social Instagram.

Na sexta-feira, o Governo venezuelano enviou 1.200 militares para todo o país para "garantir a paz" antes e durante a tomada de posse.

Leia Também: Venezuela declara 9 ex-presidentes latino-americanos personas non gratas

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