Philippe aceitou esta semana a demissão do primeiro-ministro, Charles Michel, mas após consultas com os partidos pediu ao executivo para se manter em funções até à realização das eleições.
A Bélgica vive uma crise política desde que há cerca de duas semanas os ministros da Nova Aliança Flamenga (N-VA, nacionalistas) abandonaram o governo em oposição ao apoio do país ao Pacto mundial da ONU para regular as migrações.
Segundo o comunicado, o rei "constata uma vontade política de garantir a boa gestão do país até às próximas eleições", legislativas, que na Bélgica coincidem com as europeias.
O governo fica limitado nas suas competências e não poderá adotar novas iniciativas políticas sem o acordo do parlamento.
Philippe apelou a uma colaboração entre o parlamento e o governo demissionário, para que possam ser votados textos importantes como o orçamento de 2019.
Pediu igualmente "aos responsáveis políticos e às instituições, nas quais reitera a sua confiança, para darem uma resposta apropriada aos desafios económicos, orçamentais e internacionais e às expetativas da população, nomeadamente a nível social e ambiental", adianta o comunicado.