"Devido ao incidente em Magdeburgo, que não tem qualquer ligação com a Áustria, foi tomada a decisão de intensificar a presença policial em Viena, concentrando-se nos mercados de Natal da cidade a partir de hoje", disse o porta-voz da polícia, David Pawlik, à France Presse, acrescentando que não há qualquer ameaça específica em Viena.
As medidas de segurança nos mercados de Natal em outras regiões austríacas também foram reforçadas.
Em novembro de 2020, um apoiante do grupo Estado Islâmico anteriormente condenado matou a tiro quatro pessoas e feriu outras 23 no centro de Viena, antes de ser morto a tiro pela polícia. Foi o primeiro ataque 'jihadista' mortal no país.
Na sequência desse ataque, a Áustria adoptou uma lei anti-terrorismo amplamente criticada que permite uma maior vigilância.
Esta sexta-feira, um ataque com um carro contra o mercado de Natal de Magdeburgo, na Alemanha, fez pelo menos cinco mortos.
As autoridades detiveram um homem de 50 anos no local e levaram-no para interrogatório. O alegado autor é um médico saudita, especialista em psiquiatria e psicoterapia, que se distanciou do Islão e foi desenvolvendo uma rejeição aberta da política migratória alemã.
O alegado autor do ataque, que vive na Alemanha há quase duas décadas, também manifestou o seu apoio à Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de extrema-direita e anti-imigração.
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