A fonte judicial ouvida pela AFP precisou que o vídeo estava num dispositivo de armazenamento USB, vulgarmente designado por 'pen', que pertencia a Chekatt.
A informação suscita questões sobre se o autor do ataque, que fez cinco mortos e 11 feridos, estava a ser devidamente vigiado pelas autoridades, que o caracterizaram como um delinquente comum e afastaram ligações ao terrorismo.
Depois de Chekatt ter sido abatido a tiro pela polícia, após dois dias em fuga, o ataque foi reivindicado pela agência de propaganda do grupo extremista, a Amaq, reivindicação que foi qualificada de "totalmente oportunista" pelo ministro do Interior francês, Christophe Castaner, que assegurara anteriormente não haver indícios de ligações a redes terroristas.
O pai de Chekatt, contudo, afirmou à imprensa que o filho era um defensor das ideias do Estado Islâmico.
Cherif Chekatt, 29 anos, disparou indiscriminadamente sobre pessoas que passeavam no mercado de Natal no centro de Estrasburgo, leste de França, e fugiu do local, acabando por ser detetado e morto a tiro pela polícia dois dias depois, num bairro da cidade.
A polícia deteve sete pessoas próximas do autor do ataque, uma das quais, um homem de 38 anos, está em prisão preventiva.
Seis outras pessoas detidas, incluindo os pais do atacante de 29 anos e dois dos seus irmãos, foram libertadas "por falta de elementos incriminatórios".