Segundo esses relatos a maioria dos mísseis lançados por Israel foi abatida por unidades de defesa aérea.
A televisão, citando um militar, identificou os aviões como sendo israelitas.
A agência de notícias síria, Sana, também dá conta de que o sistema de defesa antiaérea entrou em ação contra mísseis lançados por aviões israelitas e que três soldados ficaram feridos.
No entanto o exército israelita indica, em comunicado, que um sistema de defesa antiaéreo de Israel foi ativado contra um míssil lançado a partir da Síria, acrescentando que não há vítimas nem estragos materiais.
Contactado pela agência de notícias AFP um porta-voz do exército israelita recusou-se a comentar a questão de ataques perto de Damasco.
A agência oficial de notícias do Líbano também noticiou que aviões israelitas voaram a baixa altitude sobre zonas do sul do Líbano.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, baseado na Grã-Bretanha, disse que os ataques aéreos israelitas visavam três posições a sul de Damasco que são depósitos de armas do grupo libanês Hezbollah e das forças iranianas.
O ataque é o primeiro desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na semana passada, a retirada das tropas norte-americanas da Síria.
Depois do anúncio o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que Israel continuará "a agir contra as tentativas do Irão de se fortalecer militarmente na Síria" e que se for necessário Israel expande as suas ações na Síria.
A televisão estatal síria disse também, citando fonte militar, que o ataque desta noite danificou um depósito de armas e que os aviões israelitas dispararam os mísseis a partir do espaço aéreo libanês.