Ciclone Idai já fez mais de 280 mortos só em Moçambique. Apoio a chegar

Entre Moçambique, Maláui e Zimbabué, o número já se aproxima das 600 vítimas. E ainda deve subir.

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Pedro Filipe Pina com Lusa
22/03/2019 08:09 ‧ 22/03/2019 por Pedro Filipe Pina com Lusa

Mundo

Balanço

Enquanto se tenta ajudar os sobreviventes e encontrar desaparecidos no centro de Moçambique, surgem também dados mais atualizados sobre o número de vítimas mortais na sequência do ciclone Idai.

À antena da Rádio Moçambique, o ministro moçambicano da Terra e do Ambiente, Celso Correia, adiantou que o número de vítimas já supera os 280, só em Moçambique.

Só na província de Manica, o número subiu de 75 para 81 vítimas mortais, após a última atualização. Na província de Sofala, o ciclone Idai causou a morte de mais de 200 pessoas, segundo os últimos dados avançados pelo governo moçambicano.

A estes números juntam-se os 259 mortos já confirmados no Zimbabué e mais 56 confirmados no Maláui. O número de vítimas mortais aproxima-se dos 600 e deverá subir.

No terreno, vão avançando operações de socorro. Há populações isoladas, com dificuldades de acesso a cuidados sanitários básicos bem como a comida e refúgio. 

O primeiro de dois aviões C-130 com apoio luso às operações de socorro às vítimas é esperado esta sexta-fera à tarde na cidade da Beira, a segunda maior cidade do país, que ficou devastada após a passagem do ciclone. Este avião transporta a força de reação imediata portuguesa, constituída por 25 fuzileiros, dez elementos do Exército, três da Força Aérea e dois da GNR (equipa cinotécnica).

Um segundo C-130 com apoio português partiu na noite de quinta-feira para a Beira, transportando uma equipa avançada de peritos da Autoridade Nacional de Proteção Civil, elementos da Força Especial de Bombeiros, da Guarda Nacional Republicana (GIPS e binómios de busca e socorro), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da EDP, como reportou a Lusa.

De acordo com números divulgados também na quinta-feira, em Genebra, pelo Programa Mundial Alimentar (PAM) das Nações Unidas, a passagem do ciclone Idai por Moçambique, Zimbabué e Maláui atingiu pelo menos 2,8 milhões de pessoas.

 

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