Um jardim zoológico que em 2016 foi descrito como “o pior zoológico do mundo” continua aberto e a receber visitantes.
Uma das últimas denúncias sobre o jardim zoológico de Rafah, na Faixa de Gaza, Palestina, foram feitas pela organização norte-americana Four Paws, que mostra em vídeo as condições em que os mais de 40 animais estão instalados, pedindo ajuda para um intervenção urgente.
Neste zoológico, conforme foi documentado por meios como o Daily Mail ou o Times of Israel, os tratadores cortaram as garras a uma leoa de 14 meses para que os visitantes pudessem brincar com o animal.
O corte das garras foi todo feito na própria jaula do zoológico, por não existirem instalações médicas adequadas. As organizações de defesa animal afirmam que este tipo de operação é extremamente doloroso para o animal. “Cortar as garras a um leão é como amputar os dedos de um humano até às articulações”, explica a Four Paws.
#BREAKING After weeks of tense negotiations it's official: Our team will rescue 40+ animals suffering at Gaza's most notorious zoo. The mission is extremely risky for our team, but we're determined to save these animals. Will you help us? https://t.co/AvNHIwrrhe #SaveGazaAnimals pic.twitter.com/ujZ46OMyYI
— FOUR PAWS USA (@FOURPAWSUSA) 22 de março de 2019
Todo o processo ficou filmado em vídeo, em imagens chocantes que são divulgadas por alguns meios.
Fayez al-Haddad, o veterinário que fez a operação, indicou, citado pela imprensa internacional: “Cortam-se as garras para que não crescem tão rápido e assim os visitantes e as crianças podem brincar com ela”.
A leoa em causa, Falestine, recuperou passados três dias e é, agora, fotografada a brincar com crianças.