G7+ propõe Ramos-Horta como enviado especial para mediação de conflitos

O g7+ propôs hoje o nome do Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, como enviado especial para a mediação de situações de conflitos nos estados-membros daquele bloco, anunciou este sábado o secretário-geral da organização, Hélder Costa.

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Lusa
12/04/2025 12:36 ‧ ontem por Lusa

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Timor-Leste

"Os ministros, dada a situação de fragilidade e crise que enfrentam vários países do g7+, decidiram propor o nome de José Ramos-Horta, Presidente da República de Timor-Leste, como enviado especial para fazer mediação nas situações de conflito", disse o secretário-geral do g7+, Hélder Costa.

 

Hélder Costa falava aos jornalistas em Díli no final da sexta reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros daquela organização, que decorreu entre sexta-feira e hoje, na capital timorense, onde também foi criada há 15 anos.

Outras das conclusões da reunião, segundo o secretário-geral do g7+, foi a eleição de uma nova liderança, que foi atribuída às Ilhas Salomão a partir de janeiro de 2026.

"A Serra Leoa vai continuar a presidência até dezembro de 2025, que a partir de janeiro de 2026 será assumida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros das Ilhas Salomão", afirmou Hélder Costa.

Os chefes da diplomacia do g7+ decidiram apontar para a vice-presidência da organização, os ministros dos Negócios Estrangeiros da República Democrática do Congo e da Libéria.

Outro ponto de destaque da reunião, que consta na declaração final, que ainda não foi distribuída à imprensa, foi o apelo à comunidade internacional para "abolir as dívidas dos estados frágeis", disse Hélder Costa.

Na declaração final, precisou o secretário-geral do g7+, os ministros expressam igualmente solidariedade com os países que enfrentam uma situação de instabilidade e determinam a adoção de um enquadramento de cooperação em várias áreas, incluindo paz e reconciliação, finanças públicas e recursos naturais.

O g7+ é um fórum no qual os países-membros procuram influenciar o discurso global sobre paz, estabilidade e resiliência, bem como definir ações conjuntas para atingir aqueles objetivos.

A organização intergovernamental foi estabelecida em 10 de abril de 2010, em Díli, e surgiu com a preocupação, partilhada pelos seus Estados-membros, de que a cooperação tradicional para o desenvolvimento não melhorava a situação das nações frágeis.

Afeganistão, Burundi, República Centro-Africana, Chade, Comores, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Haiti, Libéria, Papua-Nova Guiné, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Ilhas Salomão, Somália, Sudão do Sul, Timor-Leste, Togo e Iémen são os Estados-membros do g7+.

Leia Também: Xanana Gusmão apela para diálogo e reconciliação nos países do g7+ para paz

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