"Estamos a assinar um memorando neste momento a ordenar a rescisão de 5,1 mil milhões de dólares em contratos do Departamento de Defesa", afirmou Pete Hegseth num vídeo publicado na rede social X na quinta-feira.
O anúncio faz parte de um enorme programa de cortes no orçamento federal realizado por Elon Musk, com a aprovação do Presidente norte-americano, Donald Trump, como parte da sua Comissão de Eficiência Governamental (DOGE, sigla em inglês).
Entre as despesas estão 500 milhões de dólares (440 milhões de euros) em subsídios para a Universidade Northwestern e a Universidade de Cornell, descritas como "instituições académicas que toleram o antissemitismo e apoiam programas 'DEI' (sigla em inglês: diversidade, equidade e inclusão) que promovem a divisão".
O órgão regulador da Universidade de Cornell disse, em comunicado, na terça-feira, que recebeu 75 ordens para encerrar trabalhos do Departamento de Defesa relacionados com investigações que são "profundamente importantes para a defesa nacional, a cibersegurança e a saúde dos Estados Unidos".
De acordo com o comunicado de imprensa, uma das bolsas em causa é para a investigação sobre o cancro.
Onze contratos relacionados com programas DEI, clima, resposta à covid-19 e "atividades não essenciais" também serão encerrados, disse Hegseth.
"Precisamos deste dinheiro para melhorar a assistência médica dos nossos combatentes e das suas famílias, em vez de pagar 500 dólares [440 euros] por hora aos consultores", disse.
O orçamento do Pentágono para 2025 é de aproximadamente 850 mil milhões de dólares (750 mil milhões de euros).
Em fevereiro, foi publicado um memorando de Hegseth, ao qual o jornal The Washington Post teve acesso, ordenando o desenvolvimento de medidas para reduzir este orçamento para 8% ao ano.
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