Número de mortes no Evereste é a maior desde 2015 e o motivo é este

Um amontoado de gente em fila, com dois quilómetros de queda para cada lado. Assim está o caminho para o topo do Evereste.

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Notícias Ao Minuto com Lusa
31/05/2019 16:25 ‧ 31/05/2019 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo

Evereste

O diretor do Departamento de Turismo nepalês, Meera Acharya, indicou que as estimativas apontam para que, nesta última temporada de escaladas, cerca de 600 alpinistas alcançaram o topo do monte Evereste, o pico mais alto do mundo.

O encerramento da temporada, que aconteceu no passado dia 28, terminou, porém, com um balanço trágico. Nove alpinistas morreram no lado nepalês do Everest, o maior número desde 2015, e dois do lado chinês.

Várias das mortes estiveram relacionadas com as filas de espera para alcançar o pico, numa altura o número de licenças concedidas pelo governo nepalês aos alpinistas atingiu um recorde.

À medida que o fascínio pelo Evereste cresce, também as multidões aumentam, com alpinistas inexperientes a hesitarem nas passagens estreitas para o pico, causando atrasos mortais, de acordo com escaladores veteranos.

Circula nas redes sociais uma fotografia, tirada por um alpinista, onde se vê uma fila de dezenas de alpinistas à espera para subir ao cume. Amontoados na crista afiada acima da passagem de South Col, os alpinistas enfrentavam uma queda de 7.000 pés (dois quilómetros) de ambos os lados, todos seguros a uma única linha de corda, caminhando em direção ao topo do mundo e arriscando a morte a cada minuto.

Acima pode ver um vídeo do percurso um pouco antes, onde se verifica as condições extremas a que os alpinistas são sujeitos. No topo da montanha, as condições são tão intensas que quando uma pessoa morre, ninguém pode gastar energia ao trazer o corpo para baixo.

O Nepal não tem quaisquer regulações para determinar quantas licenças devem ser emitidas, portanto alguém que já tenha uma autorização médica pode comprar uma licença por 11 mil dólares, segundo Sapkota.

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