Pelo menos dois pequenos grupos deste movimento contra a política social e fiscal do chefe de Estado vaiaram Emmanuel Macron, que contestaram durante meses na rua.
Todos largaram os tradicionais coletes, provavelmente por uma questão de discrição num quarteirão patrulhado pela polícia, mas alguns agitaram balões amarelos e gritaram algumas palavras contra o presidente.
As figuras emblemáticas do movimento dos coletes amarelos Maxime Nicolle, Eric Drouet e o luso-descendente Jérôme Rodrigues foram identificados e detidos pela polícia francesa ainda antes do início da parada militar que assinalou este domingo o Dia da Bastilha.
A polícia terá justificado que estes três membros do movimento coletes amarelos estariam a participar numa manifestação interdita pelas autoridades, segundo diversos meios de comunicação franceses.
Tendo em vista a parada militar e a possibilidade de degeneração de uma manifestação durante o evento, as autoridades francesas proibiram protestos nos Campos Elísios neste domingo.
Após passar as tropas em revista na célebre avenida parisiense, acompanhado pelo Chefe do Estado Maior, Macron dirigiu-se à tribuna presidencial na praça da Concórdia, onde o esperavam muitos dirigentes europeus, entre os quais a chanceler alemã, Ângela Merkel, e o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.
Este é o terceiro desfile do 14 de julho para Emmanuel Macron desde a sua eleição, em maio de 2017.
A celebração realiza-se este ano sob o signo da cooperação militar europeia.