A Arran, uma organização de jovens da esquerda catalã independentista, marcou uma concentração de protesto a partir das 18:00 (17:00 de Lisboa), na Praça de Urquinaona, no centro de Barcelona, para exigir a demissão do conselheiro (ministro regional) Miquel Buch, que acusam de meter a polícia regional (Mossos d'Esquadra) às ordens da Polícia Nacional espanhola.
Outras organizações separatistas estão a dar o seu apoio a esta concentração, nomeadamente os CDR (Comités de Defesa da República), que defendem a proclamação da República catalã através da "desobediência civil pacífica e não violenta", e a ANC (Assembleia Nacional Catalã), uma organização cívica com o objetivo de alcançar a independência política da Catalunha.
Nos dias anteriores também foram convocadas manifestações "pacíficas" no final da tarde que depois de acabarem, no início da noite, foram seguidas por confrontos violentos entre grupos de jovens encapuçados e a polícia.
A Guarda Urbana de Barcelona publicou uma mensagem na rede social Twitter a recomendar aos comerciantes para baixarem as persianas esta tarde, antes do início da concentração.
Os grupos radicais separatistas têm aumentado o seu grau de violência contra a polícia catalã, transformando nos últimos cinco dias o centro de Barcelona num campo de batalha com várias avenidas cortadas e fogueiras em vários locais.
Os movimentos de protesto começaram na segunda-feira, depois ser conhecida a sentença contra os principais políticos catalães responsáveis pela tentativa de independência, em outubro de 2017.
Os juízes decidiram condenar nove deles a penas até 13 anos de prisão, por delitos de sedição e peculato.
Depois do anúncio da sentença, os independentistas fizeram cortes de estradas e de vias de caminho-de-ferro um pouco por toda a Catalunha.