"Irmãs e irmãos, parto para o México, agradecido pela abertura do Governo deste povo irmão que nos deu asilo. Dói-me abandonar o país por razões políticas, mas estarei sempre vigilante", anunciou Morales, na rede social Twitter.
"Em breve voltarei com mais força e energia", acrescentou.
Evo Morales renunciou ao cargo no domingo, após quase 14 anos no poder, numa declaração transmitida pela televisão do país.
Morales demitiu-se depois de os chefes das Forças Armadas e da polícia da Bolívia terem exigido que abandonasse o cargo para que a estabilidade e a paz possam regressar ao país.
A Assembleia Legislativa da Bolívia recebeu na segunda-feira a carta de renúncia de Evo Morales, em que o Presidente diz esperar que o seu gesto evite mais violência e permita "paz social" no país que governou durante 13 anos.
A Bolívia sofre uma grave crise desde a proclamação de Evo Morales como Presidente para um quarto mandato consecutivo nas eleições de 20 de outubro, uma vez que a oposição e os movimentos da sociedade civil alegam que houve fraude eleitoral.