Agora é oficial. Michael Bloomberg anunciou este domingo a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, avança a CNN. Numa carta publicada no site da sua campanha, Bloomberg apresenta uma visão mais moderada para o país e dá-se a conhecer como uma pessoa que age e resolve problemas, e não alguém que fala muito. O seu objetivo não poderia ser mais claro.
"Eu vou concorrer a presidente para derrotar Donald Trump e reconstruir a América. Não podemos ter mais quatro anos de ações imprudentes e que não são éticas", escreveu o multimilionário.
A confirmação de que Michael Bloomberg entra na corrida à Casa Branca no próximo ano aumenta a incerteza na nomeação do candidato democrata. Bloomberg junta-se aos outros 16 candidatos pelo Partido Democrata, e passa a figurar no lote de favoritos, do qual faz parte o senador Bernie Sanders, a senadora Elizabeth Warren e Joe Biden, que tem liderado as sondagens mais recentes.
I’m running for president to defeat Donald Trump and rebuild America. I believe my unique set of experiences in business, government, and philanthropy will enable me to win and lead. Join our team: https://t.co/7ezlUeouqH pic.twitter.com/IyOeS3aWaF
— Mike Bloomberg (@MikeBloomberg) November 24, 2019
Welcome to Team Bloomberg! Our campaign believes in rebuilding America by: following facts & dataembracing innovationbringing people togetherelecting a leader who is a doer & problem solverShow your support for @MikeBloomberg and join us at https://t.co/QEzSYFHjFu
— Team Bloomberg (@Mike2020) November 24, 2019
O antigo mayor de Nova Iorque tinha referido no início deste ano que não iria entrar na corrida à presidência, mas mudou de opinião por achar que nenhum dos candidatos democratas tem hipóteses de vencer Trump.
Ao contrário de outros candidatos, o dinheiro não é um problema para Bloomberg. A Kantar Media/CMAG adianta que o agora candidato presidencial vai canalizar pelo menos 37 milhões de dólares (33,5 milhões de euros) para publicidade na televisão para as próximas duas semanas.
Quando em 2001 Michael Bloomberg se tornou mayor de Nova Iorque concorreu como republicano. Foi reeleito, mas durante o seu segundo mandato tornou-se independente. No ano passado, registou-se no Partido Democrata.
[Notícia atualizada às 16h03]