Rússia detém quatro suspeitos de conspirar contra altos funcionários

O Serviço de Segurança Federal da Rússia adiantou que os quatro detidos são cidadãos russos.

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Notícias ao Minuto
26/12/2024 13:09 ‧ há 13 horas por Notícias ao Minuto

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Quatro pessoas de nacionalidade russa foram detidas, esta quinta-feira, por serem suspeitos de planear a morte de altos oficiais russos, em Moscovo, segundo o Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB).

 

De acordo com a agência estatal Tass, que cita o FSB, foram detidas quatro pessoas dos serviços especiais ucranianos que estariam a atentar contra a vida de altos funcionários russos.

"O Serviço de Segurança Federal da Rússia travou uma série de tentativas de assassinato sobre a vida de altos militares do ministério da Defesa, planeadas por agentes dos serviços especiais ucranianos", cita a agência estatal. 

O FSB adianta ainda que os quatro detidos são "cidadãos russos" e que as bombas que eram destinadas aos altos funcionários "foram disfarçadas como uma 'power bank' e uma pasta de documentos".

No comunicado, os serviços de segurança dizem ainda que "um cidadão russo residente na Ucrânia" chegou a Moscovo em novembro e que estava sob disfarce de um refugiado. 

"Enquanto estava na região de Moscovo, ele recuperou um dispositivo explosivo improvisado e um sistema de vigilância por vídeo de um esconderijo", acrescentando que o dispositivo explosivo era um carregador portátil, também conhecido power bank e que seria "plantado no carro de serviço de um alto funcionário da defesa russa".

Os serviços de segurança revelaram ainda que a bomba era controlada "remotamente do território ucraniano" e que os planos para o ataque estariam também a ser "coordenados pela esposa do agente" que vive em Mirgorod, Poltava, na Ucrânia.

Os russos identificaram ainda um outro residente em Moscovo, que terá sido também recrutado pelos serviços ucranianos, que estava a "recolher dados de inteligência" sobre os militares do ministério: "Ele enviou fotos e vídeos para os seus supervisores para planear ataques".

De acordo com o comunicado, os FSB apreenderam materiais explosivos dos quatro suspeitos e estão agora a decorrer "investigações criminais", com os detidos a poderem ser acusados "de tráfico e dispositivos explosivos", pela "conspiração de atos terroristas" e ainda "por alta traição". 

De recordar que, a 17 de dezembro, um general russo, Igor Kirillov, foi morto após uma bomba ter sido plantada numa mota estacionada junto do seu prédio, onde também morreu o seu assistente. A Ucrânia reivindicou o ataque.

Leia Também: Putin qualifica como "falha grave" de segurança atentado em Moscovo

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