"As nossas forças continuam as suas operações defensivas e ativas em áreas designadas das regiões (russas) de Kursk e Belgorod", afirmou o Presidente ucraniano nas redes sociais.
No sábado, oficiais das tropas ucranianas também rejeitaram as afirmações "falsas" feitas pelo Estado-Maior do exército russo, falando de uma "propaganda" de Moscovo sobre o assunto.
Desde sábado, vários canais russos do Telegram, especializados em monitorar os combates, também informaram que os confrontos entre russos e ucranianos na região de Kursk ainda continuam.
No entanto, o chefe do Estado-Maior do Exército russo, Valery Gerasimov, anunciou ao presidente Vladimir Putin, no sábado, que essa região russa, que faz fronteira com a Ucrânia, tinha sido completamente "liberada" das tropas ucranianas.
Commander-in-Chief Oleksandr Syrskyi provided an update on the frontline situation. In many directions, the situation remains difficult.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) April 27, 2025
By midday alone, there have already been nearly 70 Russian assaults on our positions. Fighting continues. The occupier continues its offensive…
As forças de Kyiv entraram naquela região em agosto de 2024, ocupando partes daquela área.
Vladimir Putin deixou claro no passado que não estava disposto a negociar o resultado do conflito, desencadeado pelo ataque das suas forças à Ucrânia em 2022, até que as forças ucranianas tivessem sido totalmente "expulsas" da região.
As tropas ucranianas estiveram a recuar na linha da frente durante várias semanas, com o exército russo a retomar gradualmente o território.
Mas as forças ucranianas ocuparam várias centenas de quilómetros quadrados desde agosto de 2024, antes que a área sob seu controle diminuísse para nada nos últimos dias.
Os líderes ucranianos justificaram esse ataque surpresa em solo russo com o objetivo de ter uma nova carta na mão para possíveis negociações de paz.
Volodymyr Zelensky propôs recentemente que a Rússia concordasse com uma "troca" territorial, que Moscovo, cujo exército continua a avançar em outros pontos, rejeitou imediatamente.
Leia Também: Rússia ataca regiões ucranianas com drones